A textualização é uma prática cobrada cotidianamente na vida do pesquisador, independentemente da área do conhecimento que habita.
Por vezes ingredientes caros (como tempo, paciência, e$forço...) acabam soterrados por letras que dão a tônica de textos indigestos: nem sempre as ideias que o pesquisador materializa na forma escrita dão a ver o trabalho investido, os conhecimentos que trilhou/produziu. Ao mesmo tempo, a produção de conhecimentos também é afetada.
Neste curso tratamos da relação sujeito x conhecimento mediada pela escrita. Vamos desconstruir “mitos” amplamente compartilhados que afetam a produção textual e, em seu lugar, lidar com condições que permitam uma relação mais produtiva com a linguagem (escrita).
Público de interesse
(Pós)graduandos e docentes que estejam em situações como estas:
- Quando lê o texto que produziu, não se reconhece nele. É como se outra pessoa o tivesse escrito.
- Tem várias ideias, mas na hora de escrever elas “somem”.
- Quer se expressar (melhor) em seus textos escritos.
Diferencial Não se trata de acumular (mais) técnicas, normas e “fórmulas mágicas” para se resolver com seus textos: propomos uma mudança na relação com a escrita. O que repercute no próprio conhecimento (do seu objeto/área de pesquisa).
Programa
Relação sujeito x sentido;
Erro, equívoco e contradição;
Linguagem acadêmica: “mitos”; Produção de (efeitos de) sentido (in)desejados; Processos de elaboração de textos acadêmicos;
Conferindo seu texto: revisão gramatical (não) funciona.
Responsável
Fabi Jesus Doutora em Linguística (IEL/Unicamp)
Analista de discurso, interroga mecanismos discursivos para compreender a produção de (efeitos de) sentido. Investigou processos de subjetivação por silenciamento (Unicamp/ Universidade de Paris III – Sorbonne Nouvelle). Dentre outras atividades, atuou como Assessora Técnica para Viabilização de Projetos (PME/Unicamp) e realizou atividades docentes (IEL/Unicamp). Atualmente trabalha como consultora acadêmica. Mais informações www.fabijesus.com